domingo, 6 de novembro de 2011

*

O dia raíz, me lembro.
Me agradeço pela ousadia do fundamento de dizer tudo o que eu queria.
Mesmo com aquela verdade parcialmente inventada.
Foi a partir dela que brotaram os momentos subsequentes tão coloridos quanto à amizade.
Que vejo até hoje brilhar.
Um dia um beijo, no outro a cumplicidade.
Por hora a vitalidade acesa pela energia que invade.
Outrora o vazio transbordando saudade.
Independente de coisa qualquer que seja mora em mim inteira, a fragrância que te perfuma, além da esplêndida força da tua verdade.
Café, chuva ou garoa, as longas caminhadas pelas ruas desta imensa cidade.
A música que a gente gosta.
Minha filosofia misturada com a sua admirável arte.
Nós.
Metamorfoses do plural.
E o despretensioso amor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário